Assimetria Facial

A Assimetria Facial representa um desequilíbrio entre as estruturas esqueléticas homólogas da face, ou seja, os lados da face são desproporcionais. Esta é uma característica humana comum, a maioria das pessoas possuem graus suaves de assimetria facial que geralmente são imperceptíveis esteticamente ou funcionalmente. Entretanto, a Assimetria facial adquire relevância clínica quando o paciente relata a questão estética e quando não possui estabilidade oclusal.

A assimetria facial pode desenvolver distúrbios em algumas funções como na mastigação e na ATM (articulação temporomandibular) além de possibilitar a susceptibilidade à cárie e à doenças periodontais (devido à higiene oral debilitada pela protrusão e irregularidades dentárias) e principalmente, comprometer a harmonia da face e a estética do paciente. Em consequência disso, trazer dificuldades em estabelecer a autoestima e bem-estar.

O crescimento assimétrico da face pode ser desencadeado por alterações esqueléticas de origem congênita (como o parto à fórceps), genética (microssomia hemifacial é a mais frequente) ou adquirida. As condições adquiridas que causariam assimetria facial são constituídas por traumas, assim como fraturas que comprometem o crescimento mandibular, artrites e infecções, patologias e tumores faciais, hiperplasia ou hipoplasia condilar, anquilose de ATM, infecção otológica, o uso inadequado de aparelhos ortodônticos, entre outras.

O diagnóstico é feito através de uma análise facial completa, analisando a morfologia facial, associada a uma palpação de tecidos moles, duros e da ATM. O exame clínico deve ser complementado por outras modalidades de diagnóstico, como modelos de gesso, fotografias, radiografias, tomografias e cintilografias ósseas, para se localizar e mensurar com precisão as estruturas envolvidas na assimetria (tecidos moles e/ou duros da face).

A correção da assimetria facial visa conseguir, simultaneamente, restabelecer as funções maxilomandibular e a melhora da estética, prevenindo, também, a recorrência de tal deformidade. O tratamento das assimetrias faciais é diferenciado conforme a idade do paciente, a área afetada e a sua etiologia. Os casos de assimetria facial não são de fácil correção e nem sempre envolvem, apenas, a mobilização do segmento ortodôntico. As assimetrias faciais decorrentes de distúrbios de esqueléticos quase sempre requerem a Cirurgia Ortognática.

A utilização da cirurgia ortognática na correção definitiva de assimetrias faciais é uma das técnicas mais utilizadas e estudadas dentro da cirurgia buco-maxilo-facial. Em pacientes cujo defeito tem como agente etiológico o componente esquelético não associado a qualquer patologia, a abordagem cirúrgica é o tratamento de escolha.

Dr. Thiago Santana é especialista em Cirurgia Buco-Maxilo-Facial e Implantodontia, com cursos nos EUA e Brasil em Cirurgia Ortognática e Harmonização Orofacial para o tratamento de Assimetrias Faciais.

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